Cartunista perdido entre comunistas em Belém
Ziraldo lança seu novo trabalho na Bienal e lembra de antiga viagem à cidade das mangueiras
DC - Que lembranças você tem de Belém?
Ziraldo - Um dia eu estava jantando em Belém. E chegou o Jinkings, dono de uma livraria e ferrenho comunista: - Ziraldo o pessoal está te esperando. E eu: — Opa! Que pessoal? — Achei que era para ir para uma boate, dançar, tomar umas, essas coisas. Que nada! Era para ir para um jantar, onde só tinha comunista. Acho que a célula do partido comunista de Belém inteirinha estava presente. Uma gente maravilhosa, mas todo mundo pensava que eu era comunista. E um deles se levantou solene e disse: — Companheiro... — e eu: — Pera aí, gente! Sou só massa de manobra. [risos]. Adoro Belém.
Ziraldo lança seu novo trabalho na Bienal e lembra de antiga viagem à cidade das mangueiras
DC - Que lembranças você tem de Belém?
Ziraldo - Um dia eu estava jantando em Belém. E chegou o Jinkings, dono de uma livraria e ferrenho comunista: - Ziraldo o pessoal está te esperando. E eu: — Opa! Que pessoal? — Achei que era para ir para uma boate, dançar, tomar umas, essas coisas. Que nada! Era para ir para um jantar, onde só tinha comunista. Acho que a célula do partido comunista de Belém inteirinha estava presente. Uma gente maravilhosa, mas todo mundo pensava que eu era comunista. E um deles se levantou solene e disse: — Companheiro... — e eu: — Pera aí, gente! Sou só massa de manobra. [risos]. Adoro Belém.
O Liberal, 13 de maio de 2002, Caderno Cartaz
Denis Cavalcante - Especial para o Cartaz
Também publicado no site
http://www.belemdopara.com.br/index.cfm
http://www.belemdopara.com.br/index.cfm
Nenhum comentário:
Postar um comentário